O professor habitou-nos aos números, que não enganam da Macroeconomia.
Não pondo em causa a realidade retratada nos números, que não engana, existem outras realidades.
Estas realidades não são visíveis nos números da Macroeconomia... não é possível.
Este problema não é só nacional, claro. No caso recente da revolução do Egipto o problema dos grandes números aparece ter atingido em cheio a política externa Norte Americana, quando ao não se aperceber da dimensão da revolta, quando deu conta, teve de ir a reboque dos acontecimentos.
Os grandes números mostram uma realidade, no entanto se nos basearmos só neles, para obtermos a nossa percepção do mundo que nos rodeia, acabamos por ser surpreendidos por coisas que nunca ninguém estava á espera.
Ler os grandes números acaba por ser um bocado como ler o jornal. Se todos os dias comprarmos o jornal, as notícias que lemos são notícias “recessas”, pois aconteceram nos últimos tempos, não estão a acontecer agora. Principalmente em tempos de constante mudança.
Parece-me que obrigatoriamente assistiremos á democratização da informação e ao espartilhamento da mesma por uma rede de células de informação. Ocasionalmente quando precisarmos de ler o jornal, consultamos os grandes números.
Vivemos em tempos fantásticos, as convulsões que vivemos são a mudança ao vivo e a cores.
Para a vida das empresas o problema da informação assume contornos revolucionários.